Atualmente uma das perguntas que mais tenho escutado aqui no RS é “Por que Rastrear se meu gado, sem rastrear, vale o mesmo que o rastreado?” Essa pergunta é muito boa e gera uma conversa muito inteligente. Hoje no RS temos a @ mais cara do Brasil, um fato histórico, tendo em vista que nosso preço sempre foi inferior. Esse fenômeno acontece apenas pelo diferencial de mercado atingido pelo RS. Os demais Estados, devido às barreiras sanitárias, não podem exportar para União Européia e Chile, que são alguns dos mercados que mais pagam pela carne bovina. Já o RS como possui uma situação sanitária favorável consegue atingir esses mercados, porém só essa condição não basta, precisamos de um diferencial: a rastreabilidade. Afinal, hoje para adentrar em mercados com Chile e UE até papel higiênico precisa ser rastreável. Existe a necessidade de ter-se um sistema de recall bem implantado, e garantir que caso ocorra algum problema sanitário consigamos saber de onde veio e para onde foi um determinado produto.
Quanto ao preço praticado, é muito difícil diferenciar quando o mercado está nivelado por cima. Isso quer dizer que se estamos com o preço atual mais alto do Brasil, esse só será mantido se o Estado continuar habilitado, e para isso é fundamental conservar o rebanho gaúcho rastreado. Vou mais longe, a solução para que consigamos ter um diferencial competitivo e abrir novos mercados é caminhar para um RS 100% rastreado, pois não queremos correr o risco de perder os atuais mercados por não termos animais rastreados.
Quanto ao preço praticado, é muito difícil diferenciar quando o mercado está nivelado por cima. Isso quer dizer que se estamos com o preço atual mais alto do Brasil, esse só será mantido se o Estado continuar habilitado, e para isso é fundamental conservar o rebanho gaúcho rastreado. Vou mais longe, a solução para que consigamos ter um diferencial competitivo e abrir novos mercados é caminhar para um RS 100% rastreado, pois não queremos correr o risco de perder os atuais mercados por não termos animais rastreados.
Toda a cadeia produtiva tem a força do elo mais fraco.